sábado, 28 de julho de 2007

DOPING NO TOUR

Acabo de ver o emocionante contra-relógio da volta à França, onde os três primeiros ficam na classificação geral a menos de 1 minuto uns dos outros, ou seja após 87h de competição as diferenças são mínimas. este facto faz-me recordar algo que já queria aqui falar: o doping no ciclismo, ou melhor na volta à França. Como disse o Sérgio Paulinho a um jornal desportivo, no Tour apesar de ser a prova com mais kilometros, os ritmos são muito mais elevados do que em qualquer outra prova do circuito internacional. Isto deve-se à pressão dos organizadores, media, patrocinadores, donos e directores de equipa em que haja espectáculo! Na minha opinião os ciclistas acabam depois como o "mexilhão" no final de tudo isto.
Eu analiso a coisa desta forma, após 1 ano a andar de bicicleta e já com uma bicicleta "próxima das dos prós, nas voltas de 40-50km as minhas médias são de 25Km/h (já sei isto não serve de comparação, mas pelo menos dá-me um ponto de partida para ter opinião), será que eu acredito que é possível durante 3 semanas, estes super atletas conseguirem fazer diariamente tiradas de 180-200km a médias superiores a 40km/h (etapas de montanha incluídas) sem utilizar algum tipo de ajuda especial ( EPO, testosterona, transfusões sanguíneas homologas...)? NÃO ME PARECE!!!
Se não vejamos, nos últimos 5 anos, pelo menos 5-6 ciclistas dos que ficam nos 10 primeiros da geral, tiveram problemas relacionados com doping e a edição deste ano ainda pode trazer mais surpresas...
Por último deixo uma frase, da qual me recordo muitas vezes, " do rio que tudo arrasta, dizem violento, mas não dizem violentas as margens que o comprimem", Berthold Brest.
Bons treinos,
Rustman.

1 comentário:

Anónimo disse...

a próxima vez que parares na bomba de gasolina para enfardares 2 pasteis de nata, aproveita e dá uma espreita na revista Sabado, vem um artigo (muito resumido é certo) sobre o esforço e alimentação no ciclismo.
ns