Tendo em conta um artigo do Jornal Record de Domingo em que referia que se necessitavam maratonistas e um post do Fernando Carmo, que se intitula: “Onde para a malta do atletismo?”. Lá fui eu à procura dos meus apontamentos e ver que mais uma vez creio que tenho razão (por muito que custe ao Mouse), antigamente andava-se mais, muito mais e não era só porque a “jarda circulava mais à vontade”, porque para entrar no escalão sub 3horas na maratona, não é necessário recorrer ao segredo dos gauleses, basta treinar um pouco mais afincadamente.
Assim que dizemos nós quando vemos que de 1990 a 1995 o número de atletas abaixo de 2h30´rondou sempre os 30 de 1995 a 2000, passa para menos de 20 e nos últimos 5 anos fica abaixo de 10. Este ano só o podium ficou abaixo desta marca, o nosso campeão nacional chega já nas 2h32´…
Aqui ficam alguns números para ilustrar esta ideia:
1986 (1ª edição)
Vencedor: 2h16´49´´
Último sub 2h30´: 12º
Último sub 3h: 68º
Chegados: 153
1990
Vencedor: 2h15´25´´
Último sub 2h30´: 32º
Último sub 3h: 68º
Chegados: 562
1995
Vencedor: 2h13´30´´
Último sub 2h30´: 30º
Último sub 3h: 181º
Chegados: 589
2000
Vencedor: 2h16´10´´
Último sub 2h30´: 9º
Último sub 3h: 92º
Chegados: 833
2005
Vencedor: 2h18´28´´
Último sub 2h30´: 9º
Último sub 3h: 70º
Chegados: 642
2008
Vencedor: 2h17´40´´
Último sub 2h30´: 3º
Último sub 3h: 59º
Chegados: 1003
Tróia-Sagres 2019
Há 5 anos
1 comentário:
Teve de tudo um pouco a presença portuguesa no Europeu de Bruxelas: do óptimo (título feminino, pódios de Jéssica e Inês) ao muito mau (pior presença de sempre da selecção sénior masculina; fraco desempenho dos jovens). É a realidade do actual meio-fundo nacional, com um conjunto de séniores femininos de categoria e em grande forma ( a vitória foi esmagadora); com um sector masculino a bater no fundo ( estão a desaparecer os antigos primeiros planos); e com um sector jovem no qual, pelo menos ontem, as excepções foram raras ( Bruno Albuquerque 7º júnior; Joana Costa 12ª classificada nos sub-23. Excepto os séniores femininos, todas as outras cincco equipas quedaram-se pelas segundas metades das respectivas classificações. Individualmente, apenas 14 dos 35 atletas ficaram na primeira metade. Para um pequeno País como o nosso, é natural. Mas Portugal, no meio fundo, era o Quénia da Europa. Era ... (in record 15Dez08 -Arons de Carvalho)
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