Hoje faz dois anos que coloquei um contador de visitas no blogue, curiosamente hoje ultrapassou-se as 11000 vistas, obrigado a todos pelas visitas e apoio.
Em 2010 continuem a correr... este desporto que se pode fazer a qualquer hora, em qualquer lugar e... com tão pouco equipamento!
Este post vem atrasado, mas ontem estava com uma “azia”… e não me apeteceu escrever nada.
Esta semana foi da treta, pelo menos em termos desportivos, quanto a almoçaradas e jantaradas a coisa esteve preenchida, juntando a tudo isto o temporal que me mandou abaixo o meu último pinheirinho e me fez passar o sábado de moto serra e machado nas mãos, a S. Silvestre de Lisboa vinha a calhar para melhorar a moral, pelo menos iria ver se não tinha perdido muito a forma. No entanto, depois de um aquecimento sem problemas, sete minutos depois da partida… contractura no gémeo direito, com direito a paragem e retorno à partida caminhando calmamente a pensar na vida!
Aqui fica o resumo da semana e esperamos que os próximos dias sejam mais auspiciosos.
Esta semana continuou calma, natação, alguma corrida e uma voltita de BTT. Na próxima semana quero começar a preparar o meu próximo objectivo: Campeonato Nacional de Veteranos de Pista Coberta (1500m no sábado, no domingo… logo se vê!). O frio não tem ajudado e os próximos dias não vão ser melhores!
Depois de ter conhecimento do THE BEST OF US CHALLENGE no blogue do Vaz, fiquei com a oportunidade de tentar ganhar ao Phelps em qualquer coisa. Há vários desafios contra vários campeões olimpicos, mas tentar bater o Phelps... é o do baril... :-)
Isto das maratonas tem que se lhe diga, depois de uma preparação sem contrariedades, a confiança não andava alta nas últimas semanas, para a maratona de Lisboa, mas a provar que é preciso descansar, hoje desde o início, os 4´30´´/km pareceram fáceis (demasiado fáceis até…) no entanto as contracturas que não apareceram na preparação, deram um ar da sua graça, aos 23km (que resolvi, acho … com 400mg de ibuprofeno) e aos 36km, aí tive que sentar-me no chão e abanar/massajar o gémeo durante um bocado, mas já não deu mais do que ir arrastando-me a 5 – 5´30´´/km, fresquinho de caixa, mas a mancar, curiosamente os últimos kms foram a subir, pelo que não perdi muitos lugares (pois a malta já ia muito rota!).
Apesar da grande frustração neste período de tempo, a esta hora já assimilei que nem tudo foi mau, posso dizer que cumpri os dois objectivos principais, terminar e baixar das 2h20´, o terceiro seria baixar das 3h15´ (que durante muito tempo me pareceu possível, pois quer aos 25km quer aos 30km o muro não apareceu e as terríveis dores no corpo todo que me atacaram nos dois últimos anos no Porto estiveram ausentes) o que neste percurso não é nada mau.
Tenho de agradecer ao meu irmão e ao Pedro Carvalho, que me ajudaram durante grande parte da prova, o meu irmão depois de correr uma milha ontem à noite lá correu 10km comigo e para azar aleijou-se num joelho (espero que não seja nada demais e que recupere rápido) o coitado do Pedro que esteve para do 10 dias a recuperar de uma intervenção cirúrgica, vinha para fazer 10km, acabou com quase quarenta!... se não fosse ele aqueles kms finais… não sei não… Para além disso tive também o gosto de fazer grande parte da prova com um companheiro do Porto que tinha corrido a maratona do Porto e de seguida teve gripe A!.. que espero tenha terminado bem e dois srs maratonistas, o António Melo (que fazia a sua 51ª maratona!!!) e um colega seu da equipa do Millenium, que infelizmente não retive o nome.
Quanto à organização e ao percurso, esperava mais, o percurso não foi tão difícil como se falava, mas é duro e não é assim tão bonito (creio que a grande maioria dos estrangeiros que cá esteve não vai voltar) e depois que eu visse não houve nenhuma animação ao longo da prova que ajudasse “ a empreitada atlética”, aqui uma palavra de apreço aos nuestros hermanos que ao longo da prova forma animando tudo e todos!
Por último, apesar de há algum tempo ter deixado aqui um alerta contra a utilização do ibuprofeno, no meu caso pessoal, nunca mais faço nenhuma maratona sem levar no “bornel” pelo menos 800mg, porque apesar de poder ter alguns efeitos nocivos, treinar o que eu treinei e correr durante quase 3horas ao ritmo que eu corri e depois o resto do tempo em sofrimento, à saúde não faz bem nenhum!
Esta semana foi de menos volume de treino, mas maior intensidade nos footings. Correu bem mas acabo a semana com dores nos gémeos. Agora é só esperar pelo próximo domingo…
Mais uma semana de 80km, dois treinos de séries e um teste hoje com 15km a “marathon pace”. Mas não há bela sem senão… se nas séries as sensações foram boas e os tempos dentro do planeado, hoje o treino longo (21km com 15km a 4´30´´, que acabaram por ser 4´25´´/Km) deixou-me a pensar que o melhor é não me agarrar muito à ideia de ir a 4´30´´/km na maratona, porque uma coisa são os 20km, 25km, mas a partir daí a coisa começa a apertar e apesar de todos os treinos de séries e testes me darem a indicação de que este ritmo é possível, a verdade é que depois de hoje, fico a duvidar… esperemos que o descanso me desminta!
Hoje fiz o treino na companhia do meu irmão, que ao contrário de mim, rola quase sempre a 4´30´´/Km e para que o estímulo fosse máximo, fomos a corrida da Mendiga (prova com um percurso interessante e bem organizada), fomos sempre animados a ver os restantes atletas, mas nos últimos 3-4km ia já bastante “rígido”, para além disso depois de beber água num abastecimento senti-me pior (algo que já me tinha acontecido na meia maratona do Porto), perdi o ritmo que levava. Este factor vai ter de ser treinado nestas últimas duas semanas..
Bem aqui fica o resumo da semana:
Segunda: 40´natação. Terça: M: 30´cc. T: 55´cc. Quarta: 20´cc + 1k+2k+1k+2k+1k (p: 300m a trote)* Quinta: M: 30´cc. T: 55´cc Sexta: 20´cc + 2 x 8x 200m (p: 20´´ e 400m a trote entre grupos)** Sábado: M: 45´cc. T: 40´natação Domingo: 100´cc
Semana de recorde: 94,280km (média de 5´30´´). Nunca na minha vida tinha feito tantos quilómetros numa semana e ainda por cima, à maratonista, com 27,5km, hoje à noitinha. Tenho para mim que o treino específico mais importante nesta fase são mesmo os treinos longos, com finais a ritmos próximos do ritmo da maratona. Hoje queria fazer um teste com três partes, primeiros 10km a 5´50´´- 6´/km (o meu ritmo de footing), segundos 10km a 5´/km (saíram a 5´10´´) e os últimos 8km a 4´30´´ (saíram a 4´50´´e foram só 6km, os últimos 1500m foram de descompressão) e apesar de não ter conseguido cumprir com o planeado, acabei contente pois sempre foram 2h25´de corrida, boas para dar confiança!
O resto da semana, foi tranquilo com dois treinos de séries suaves, séries de 300m em que a média foi 4´mais lenta do que o mesmo treino há 15 dias e 4 x 1600m com os 400m de pausa a ritmo mais rápido do é normal (sem relógio para não stressar e em pista de cinza que me deu melhores sensações do que o tartan!).
Em resumo, boa semana de treino!
Resumo da semana: Segunda: M: 30´cc. T:40´natação. Terça: 30´cc. + 10 x 300m (p: 45´´) + 5´cc. Quarta: M: 30´cc. T: 55´cc. Quinta: 20´cc + 4 x 1600m + 5´cc. Sexta: M: 30´cc. T: 45´cc. (com dois atletas Top: Durães e Laureano) Sábado: 145´cc. Domingo: Descanso
Semana fraca… queria aumentar o volume de treino, mas uma coisa é querer, outra é poder… Terça feira, primeiro treino de corrida da semana e duas sessões a marcar 18km no total, na quarta ainda quis fazer o mesmo mas o cansaço e o frio do Norte do País fez com que a garganta se queixasse e o mau estar geral fez com que já não treinasse de tarde quinta e sexta footings lentos, sábado descanso, mas hoje…excelente treino na zona da Expo, com o Hugo Adelino que também voltou a correr (num nível muito acima do meu diga-se de passagem) ao fim de dez anos parado e lá saíram noventa minutos vivos, com os últimos quarenta a 4´30´´/Km, o que para mim é já “marathon pace”.
Esperemos que na próxima semana comece como esta terminou!
Ao longo dos anos, sempre fui escolhendo os sapatos de corrida pela "pinta" que tinham e pelas sensações que transmitiam. Nos últimos anos, com outra idade, peso e informação, tornei-me mais criterioso na escolha, mas infelizmente a formação dos empregados das lojas desportivas não costuma ser suficiente para um correcto aconselhamento (excepção feita ao El Corte Inglês e à Decatlhon). Mesmo assim ainda tenho muitas duvidas, uma vez que a minha utilização contínua de modelos de estabilidade (para pronadores, apesar de ter uma passada neutra, o meu peso, acima dos 90kg faz com que sejam os mais aconselhados), pode er uma das causas das minhas sucessivas contraturas nos gemeos, se bem que ao contrário de antigamente, nunca mais tive tendinites no tendão de Aquilies nem rotuliano.
Tudo isto a propósito da imagem que aqui deixo, que é das melhores que tenho visto na net em relação ao tema.
PS: Vão aos sacos de papel castanho, como os que as sapatrias e as lojas de roupa dão, molhem o pezinho e comparem a marca com as fotos de cima e tirem as vossas duvidas.
Esta semana foi de descanso e balanço. Se tudo correr bem, nas próximas cinco semanas, farei um ciclo de treino para a maratona de Lisboa (6 Dez). Observando as minhas semanas de treino, reparo que fora duas semanas no inicio de Outubro, o volume semanal não passa os 50km/semana, logo, apesar de já ter feito vários treinos longos de 2 horas (algo inédito em mim), o volume é bastante reduzido para quem quer fazer uma marca entre as 3h – 3h15´, por isso não é só dar a desculpa do excesso de peso, há que meter mais kilometros!
6 a 8 Agosto 35,66km (5´19´´/Km) 9 a 15Agosto 48,79km (5´26´´) 16 a 22 Agosto 42,03km (5´23´´) 23 a 29 Agosto 48,86km (5´07´´) 30 Ago a 5 Set 45,10km (5´06´´) 6 a 12 Setembro 57,36km (5´26´´) 13 a 19 Setembro49,45km (5´18´´) 20 a 26 Setembro27,19km (4´54´´) 27 Set a 3 Out 46,24km (4´57´´) 4 a 10 Outubro 84,24km (5´38´´) 11 a 17 Outubro 59,36km (5´53´´) 18 a 24 Outubro 45,27km (4´58´´) 25 a 31 Outubro 27,52km (5´19´´) Média: 47,46km (5´17´´)
Esta semana foi de recuperação e... alguma velocidade?... Depois de dois dias de recuperação activa, lá fiz umas series de 400m com um descanso maior do que é normal (80´´) para estimular as pernas, mas as sensações foram péssimas e a média também (86´´). Hoje para trabalhar a velocidade, corrida do Tejo, seguindo a lógica (ou não) de se o meu marathon pace estiver em 4´20´´ e na meia do Porto ter aguentado os 4´10´´, tentar fazer 10km a 4´/Km. Resultado: 39´55´´ Garmin forerunner(tempo oficial 40´05´´´, tempo chip 39´54´´), mas sem boas sensações. Curioso, ao contrário de há uns anos atrás, quanto mais curta a distância, maior dificuldade (já não consigo ir a arfar, vou sempre com a respiração controlada, até onde o corpo deixa!). Daí a necessidade de voltar a fazer provas mais curtas.
Esta biografia, do medalha de bronze em Los Angeles 84 e ainda recordista inglês da maratona, foi uma sugestão do Mzungo aqui há umas semanas e que mandei vir pela Amazon. Este livro conta a história de um homem normal sem demasiado talento, mas que através do trabalho e de saber o que queria, porque é que queria e quanto o queria…soube que se no dia certo estivesse num pico de forma e inspirado poderia ganhar aos mais talentosos.
Ao ler a sua vida, fui levado ao atletismo dos meus tempos de menino, onde se vibrava com as façanhas do Lopes, Mamede e Leitão e onde mais que dinheiro e fama os atletas trabalhavam em conjunto para evoluir e… competiam nas mais diversas distâncias e pisos, em grandes despiques!
Para quem é interessado nestas coisas do treino, principalmente na maratona, o autor sem dar receitas, faz um relato da sua preparação (ele foi sempre um autodidacta) e tece considerações muito interessantes sobre metodologia de treino.
Enfim a vida de um “average guy” que por acaso até foi terceiro em LA84 e sexto em Seoul88, além de ter sido o último inglês a ganhar a maratona de Londres. Recomendo!!!
Mais uma semana que correu bem! Assimilei bem a semana anterior, o que já foi bom, na quarta-feira tive boas sensações nas séries e hoje a MEIA MARATONA SPORT ZONE correu dentro do previsto.
Sete da matina e agarro o meu irmão em Santarém para uma ida e volta ao Porto para a referida meia maratona. Paisagem espectacular, ainda que a saída merecesse um espaço mais amplo. Quando nos dirigíamos para a partida, encontramos o Adelino e família e aproveitámos para os cumprimentar e entrar “logo ali” um bocado à má fila, reconheço… foi porreiro encontrar ao vivo o Adelino, rever a Susana e conhecer o Daniel. Quanto à corrida, tentei fazer um teste, supondo que o meu marathon pace será 4´20´´/Km, queria ver como me aguentava a 4´10´´… assim sendo parti um pouco mais lento, mas rapidamente coloquei a média do Garmin a 4´12´´, do 7º ao 10º Km tive uma ligeira quebra, mais dos dois companheiros de grupo que segui apartir do 2º Km, do que minha, mas que compensei a partir do 12º Km, momento em que vi o Haile pela segunda vez (um dos motivos pela minha ida ao Porto), e lá acabei com 1h29´24´´, ou seja 4´11´´/Km segundo o meu Garmin. Pormenor interessante foi o sentir nos últimos kms, que corria como antigamente, menos frequência e maior amplitude de passada (talvez porque o vento que se fez sentir durante toda a prova, estava por detrás!).
No regresso, paragem na estação de serviço da Mealhada para a sandocha de leitão (rica em nandrolona natural, óptima para recuperar das microruturas feitas na prova!), contente pela minha prova, mas mais pela tão almejada 1h33´do meu irmão que não saiu na Expo, mas não escapou desta vez. O homem agora vai preparar o regresso aos corta matos… coisa que o irmão decerto não fará!
Semana com moral, não só porque perdi algum peso, como também porque bati o meu recorde de kms semanais (85km) e a cereja no topo do bolo, um Yaso 800 segundo as regras, que me deu indicações de estar perto das 3h na maratona (ainda que eu não acredite e ainda não tenha certo se correrei alguma maratona: estou inscrito para a nocturna de Bilbao, mas não vou, se alguém quiser o dorsal, faça favor…)!
Quinta: M: 30´cc. T:60´cc. Sexta: 30´cc + 6 x 100m Sábado: 25´cc.+ 10x800m (p:3´) 3´02´´/3´04´´/3´04´´/3´05´´/3´05´´/3´04´´/3´06´´/3´02´´/2´59´´/2´57´´ Domingo: 120´cc.
Bons treinos!
PS: No treino de sábado tive a companhia do meu irmão, assim mais do que um treino físico, foi um treino à alma. É uma alegria, quase aos 40 anos, ainda ter como companheiro de brincadeiras, o meu irmão mais novo e ainda… apertar com ele!!!
Esta semana correu bem, na 2º feira lá fui ao massagista e na quarta treino à Ryan Hall (com melhores sensações do que tempos!), hoje depois de um almoço de quatro horas e cinco mil calorias, lá fui fazer duas horinhas a 5´20´´/Km. Nada mau, se fosse sempre assim… ainda dava em maratonista! :-)
Resumo da semana:
Segunda: 30´cc.
Terça: 60´cc.
Quarta: 20´cc + 2 x 4 x 800 + 5´cc.
Quinta: 30´BTT + 15´cc + 6 rectas
Sexta: 20´cc + 10 x 150m
Sábado: M: 30 BTT ; T: 35´cc.
Domingo: 120´cc.
Bons treinos!
PS1: TREINAR DURO! Ponham os olhos nesta menina, cinco dias depois de ganhar a meia de Lisboa com 1h08´30´´ e com um voo intercontinental pelo meio, fez um treininho de 32km para 1h49´04´´!!! (3´24´´/Km).
Finalmente li algo sobre a Semenya Caster, com o qual concordo plenamente.
Direito a ser mulher Por: Fernanda Palma (Professora Catedrática de Direito Penal)
“ (…) Sendo considerada mulher e não desejando ser homem, Caster Semenya vive um drama porque os políticos do desporto mundial duvidam do seu género. Essa dúvida só existe por se pretender desclassificar a atleta sul-africana nas provas em que venceu. Por ter várias características masculinas, Semenya não poderia ser campeã feminina, apesar de ter crescido e vivido como mulher. (…)
(…) Tem ou não Caster Semenya o direito de ser, com todas as suas características físicas, mulher neste mundo? Tem ou não o direito de usufruir das possibilidades que a sua qualificação social como mulher lhe confere, à luz do Direito do seu país e do Direito Internacional? Poderá a biologia, submetida a interesses político-desportivos, mudar a sua condição pessoal contra a sua história de vida?
Eu entendo que não deve ser retirado a Semenya o direito de pertencer ao género que sempre lhe foi reconhecido e a condicionou socialmente. A mudança de sexo nunca pode ser imposta, apesar de constituir um direito em situações excepcionais, tendo em conta factores físicos e psicológicos. Se Caster Semenya sempre foi mulher para todos os efeitos, por que razão não há-de sê-lo no plano desportivo? (…)
(…) Não creio que a atleta sul-africana reúna hoje condições para uma vida feliz, em face das metas normais que a sociedade aponta. De todo o modo, a sua melhor possibilidade de sucesso pessoal está em risco de lhe ser retirada, se não o foi já. É necessário parar. Recusar à atleta o direito de ser mulher em todas as suas consequências corresponde a excluí-la do contrato social e isso, sim, é intolerável.”
Esta semana foi mazinha… segunda e terça, natação e jogging para recuperar, na quarta 20´de aquecimento para as séries e… contractura no gémeo esquerdo, logo... semana estragada, com uma agravante, o massagista que me arranja estas “panes” esteve com uma gastroenterite e só amanhã é que vai estar operacional. Assim que o resto da semana ficou pela natação e descanso. Hoje queria ir dar uma volta de bicicleta, mas o meu filho empenhou-se em vir comigo e aproveitei para trotar 40´ com ele a pedalar ao meu lado, sempre com a moínha, mas sem prender, menos mal…
Ao ler a edição de hoje do jornal “A Bola” fiquei estupefacto com a noticia de que depois da situação com os ciclistas da equipa do Maia em 2008 e com o caso dos ciclistas da Liberty em 2009, se venha agora a descobrir que tanto o vencedor da Volta a Potugal de Cadetes (15-16 anos) como o da Volta a Portugal de Juniores (17-18 anos) tenham acusado positivo num controlo anti-doping. Não sei de substâncias se tratam (ainda que se fale de “algo apenas injectável” ) nem interessa, mas o facto num dia acusarem positivo e no dia seguinte estarem limpos, revela um grau de “profissionalismo”… preocupante!
Para além da saúde dos implicados, qual é o estimulo que um jovem tem para começar a praticar uma modalidade onde os equipamentos são caríssimos (apesar de não acompanhar, não me espanta que a maioria destes miúdos pedale em cima de quadros de carbono e equipamento Dura-Ace ou similar) e ainda por cima haja malta com hematócrito de cinquenta e muitos…
Não havia necessidade…
PS: Aqui fica o acordo comum da luta Anti doping celebrado em 2008 entre a UVP/FPC e a Assoc. Port. De Ciclistas Profissionais e a Assoc. Nac.de Equipas Continentais Portuguesas.
- Obrigatoriedade de todos os corredores das Equipas Continentais portuguesas realizarem os exames analíticos abaixo referidos nas datas devidamente mencionadas:
1º Exame Anual (a realizar na 1ª quinzena de Janeiro e a apresentar até à data da prova de abertura de Equipas Continentais) - um exame clínico com questionário cardiológico - uma análise ao sangue incluindo: Glicémia Colesterol + HDL Trigliceridos Hemograma completo Reticulocitos Proteina C-reactiva ou Velocidade de sedimentação Ferritina YGT ALAT (GPT) ASAT (GOT) Creatinina Proteinas Total ou Albumina - Electrocardiograma de repouso a 12 derivações - Urina II
2º Exames Analíticos (a realizar na 1ª quinzena de Março e a apresentar até ao dia 1 de Abril) - Hematócrito - Reticulócitos - Hemoglobina - Hemoglobina Plasmática Livre
3º Exames Analíticos (a realizar na 1ª quinzena de Maio e a apresentar até ao dia 1 de Junho) - Hematócrito - Reticulócitos - Hemoglobina - Hemoglobina Plasmática Livre
4º Exames Analíticos (a realizar na 1ª quinzena de Julho e a apresentar até ao dia 1 de Agosto) - Hematócrito - Reticulócitos - Hemoglobina - Hemoglobina Plasmática Livre
5º Exames Analíticos (a realizar na 1ª quinzena de Setembro e a apresentar até ao dia 1 de Outubro) - Hematócrito - Reticulócitos - Hemoglobina - Hemoglobina Plasmática Livre
- A não apresentação dos exames atrás mencionados, impedirá a participação em qualquer prova, dos corredores faltosos.
- Os corredores são obrigados a informar o CNAD da sua localização bem como qualquer alteração da mesma, sempre que se ausentarem por mais de 24 horas.
- Os controlos fora de competição serão realizados preferencialmente entre as 07h30 e as 09h00 e as 16h00 e as 21h00.
- Caso o corredor não seja localizado numa primeira tentativa, será contactado o Director Desportivo responsável, considerando-se assim o corredor notificado e terá o prazo de 24 horas para a realização do respectivo controlo. A quebra desta medida implica a suspensão do corredor por 15 dias para além das implicações previstas na legislação Anti-doping. A medida atrás mencionada é extensiva a todos os corredores estrangeiros que militam nas Equipas Continentais Portuguesas, não podendo os mesmos invocar a sua licença desportiva estrangeira para a não realização do controlo.
Nota: os 2º, 3º, 4º e 5º Exames Analíticos serão realizados no Laboratório de Análise de Dopagem (um dos 33 laboratórios reconhecidos mundialmente pela AMA). As recolhas podem ser realizadas em Lisboa ou Porto.
A UVP/FPC agradece o esforço feito pela Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto e pelo Instituto do Desporto de Portugal pelo auxílio na realização das análises mencionadas.
Semana de recuperação, dois dias de descanso após as duas horas de domingo e o resto da semana com pouca carga, pois queria fazer um teste nos 15km de Benavente.
Hoje voltei a ficar mais tranquilo, pois apesar de achar que até ando a treinar bem, os ritmos têm sido demasiado lentos, sempre acima de 5´/km !... O meu objectivo era fazer parecido ao ano passado, ou seja competir a 4´10´´ /km, o que foi conseguido (4´08´´/km) e ainda por cima sempre sem grande esforço, ainda que não… folgado!
Parabéns ao Kiptanui Carvalho e ao meu brother pelas boas provas realizadas!
Mais uma semana que correu bem, aumentei o volume de treino e mantive a intensidade. Hoje cheguei às 2h de corrida e é curioso que em outras alturas em que estava focado já numa maratona, fazia todas as semanas de treino sem conseguir encaixar um treino destes. Foi a grande vantagem de ter feito os 101km de Ronda, hoje em dia os treinos longos têm outro peso, seja andei um dia inteiro a correr é claro que consigo correr duas, três ou mesmo quatro horas…
No próximo fim de semana em principio vou aos 15km de Benavente e no seguinte vou fazer os 10 x 800m para 3 minutos com o meu irmão!
No último post, deixava as minhas dúvidas quanto a um peso pesado poder baixar as 3horas na maratona. O exemplo dado por Richard Whitehead (2h52´na maratona de Roma 2009), faz-me pensar que não há impossíveis…
Há já alguns anos que tomei conhecimento deste treino/teste que consiste em fazer repetições de 800m num tempo equivalente ao tempo ao tempo final de uma maratona, i.e. 800m para 3´30´´, tempo possível á maratona 3h 30´. Devem ser feitas várias séries o ideal será chegar às 10 repetições, com uma pausa de tempo idêntico ao da repetição. Em 2007 este teste previa um tempo para mim à maratona de 3h15´ e acabei próximo das 3h 50´ na Maratona do Porto (o muro dos 35km deu cabo de mim).
A razão deste post, vem pelo facto de ontem de pista de terra batida de Altura ter feito 8 x 800m com pausa de 2´ (3´03´´/3´02´´/3´03´´/ 3´01´´/3´02´´/2´57´´/2´58´´/2´55´) sem demasiado esforço. Com isto lembrei-me deste teste e fiquei a matutar comigo mesmo, será que consigo aproximar-me das 3h na maratona? Aqui há uns tempos achava que sim, mas treinando diariamente com o Garmim, vejo que os meus ritmos hoje em dia são os 5´30´´ - 5´00´´/Km e se necessário for consigo correr 20-30´abaixo de 4´/Km, mas… 3h a 4´16´´/Km parece-me difícil, mais uma vez a grande limitação, são os 92 kg que arrasto e o facto de não conseguir reduzir mais do que 2 ou 3kg. Com esta “carnagem” ao fim de umas duas horas a dores são enormes e o Ibuprofeno, que eu achava que seria a solução, parece não ser assim tão eficaz, além de fazer malíssimo!
Fica a duvida, será possível um peso pesado correr abaixo das 3h a maratona?
Semana de ferias e … que cansado estou! A praia, o sol e o não fazer nada, cansam-me. Se não porque é me sinto estoirado?..
Menos mal, que em relação a treinos, tenho cumprido com o “semi-programado”. Nem que seja necessário ver um vídeo como o de baixo, antes de ir treinar…
A semana que passou deixou boas sensações, treino de séries no tartan, fartleck (a acabar a 2´49´´/km!!!... ok o final foram 5 x 100m…) e no domingo 90´às 5 da tarde às voltas entre a Manta Rota e Altura, com demasiado calor… Bom treino mental!
The Loneliness Of The Long Distance Runner The tough of the track With the wind and the rain that's beating down on your back Your heart's beating loud and goes on Getting louder and goes on even more 'Til the sound is ringing in your head With every step you tread And every breath you take Determination makes you run never stop Got to win got to run 'til you drop Keep the pace, hold the race Your mind is getting clearer You're over halfway there But the miles they never seem to end As if you're in a dream Not getting anywhere, it seems so futile
Run on and on Run on and on The loneliness of the long distance runner
I've got to keep running the course I've got to keep running and win at all costs I've got to keep going be strong Must be so determined and push myself on
Run over stiles across fields, turn to look at who's on your heels Way ahead of the field, the line is getting nearer but do you want the glory that goes You reach the final stretch, ideals are just a trace You feel like throwing the race, it's all so futile
Run on and on Run on and on The loneliness of the long distance runner
Run on and on Run on and on The loneliness of the long distance runner
Esta semana correu bem, gradualmente vou encaixando treinos e subindo o volume, com ritmos dentro dos 5´/km, o que não sendo o desejável, também já não são tão lentos assim… No entanto, neste momento sinto que é mais fácil para mim chegar a correr meia hora a 3´30´´/km do que 3 horas a 4´20´´… Mas as maratonas de Outono ainda estão a dois meses de distância.
Depois de já ter escrito aqui sobre a “pobreza” do nosso fundo, e não é que os tugas da maratona surpreendem-me… um que esteve dois anos parado, outro que está desempregado, outro que por estar empregado tem que treinar às seis da manhã! Vai daí, vão todos juntos por essa Berlim a fora… e levam o maior maluco das maratonas dos grandes campeonatos – Chema Martinez (que desta vez em vez de ir com os africanos, foi de trás para frente e acabou nos oito primeiros e melhor europeu).
Com cabecinha, ritmo controlado e grande capacidade de sofrimento (segunda metade, três minutos mais lenta), deu nono, decimo e decimo terceiro… ESPECTÁCULO!!!
Quanto aos vencedores, o normal dois quenianos e um pequenino… etíope!
Para quem tem vontade de novos desafios e gostaria de fazer um Ironman, aqui fica uma prova que pode ser muito interessante: 162km ciclismo (c/ drafting)+ 1km natação + 30km corrida, tudo isto numa zona zona espectacular: Parque Nacinal Doñana.
Fez ontem, 25 anos que o Carlos Lopes ganhou a primeira medalha de ouro para Portugal em Los Angeles 84. Ontem no blogue do meu irmão foram aparecendo várias referências ao feito, mas deixo a qui a última que faz juz imagem que sempre tive do sr. Lopes - dureza!!!... quer por relatos do meu primeiro treinador (Jose Silvestre) antigo colega de treinos no Sporting, quer por algumas conversas "ao vivo" em que ia apanhando alguns comentários e depois pelas suas declarações aos media ao longo destes anos, que muitas vezes eram mal interpretadas... mas isto quando ainda havia atletas da têmpera dos Castro, Regalo, Pinto, Pinheiro, Matias, Henriques... Hoje creio que já não vale a pena... a diferença é muita...
Aqui fica: Carlos Lopes dixit:
"(...) posso-lhe dizer que para preparar a maratona dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, entre Outubro de 83 e Agosto de 84, fiz cerca de 12 mil kms. E se aliar a isto uma velocidade constante de 20kms/hora, então pense bem naquilo que passei...E como lhe disse, preparei essa maratona em dois anos e meio. Parte dessa preparação foi feita aqui no concelho de Torres Vedras, partia da Silveira, passava por Torres Vedras e terminava na minha casa, na Coutada. Eram 37 kms que cheguei a fazer em 1h58min. Repare na velocidade que eu imprimia nos treinos...Do choupal até à minha casa, que eram precisamente 10 kms, demorava 29 minutos. E treinava das 11h às 13h, apanhava horas de calor, com 35 graus, com o alcatrão quase a derreter. Mas tinha que ser feito assim porque contava apanhar 35 graus em Los Angeles. (...)"
extraído do Boletim e Agenda Municipal de Torres Vedras - Agosto 2009
Esta semana já consegui treinar o que queria, apesar de sentir-me cansado e sem ritmo (o que até será normal, tendo em conta a época e os poucos treinos realizados). Isto de meter malta nova a correr tem inconvenientes… ao fim de uns meses já correm mais do que nós e espremem-nos até à última pinguinha…
Mais uma semanita sem grandes feitos atléticos… mas com alguma regularidade nos treinos (já não é mau!).
Hoje o dia fica marcado pela etapa do Tour, finalmente “batata frita” e a corrida a mostrar que o futuro é dos jovens (Contador, manos Schleck, Nibaldi, Wiggins)… no entanto apesar da “ligeira desilusão” de ver o Armstrong a não ter pernas, fico contente por ver que foi sempre no limite, ainda que com a ajuda do Kloden (grande profissional!), aos 37 anos… Mas ainda há muito Tour, esta semana vai ser a não perder!...
Resumo da semana: Segunda: 30´cc. Terça: 30´cc. Quarta: Quinta: 30´cc. Sexta: 25´ cc. Sábado: Domingo: 45´cc. (20´cc + 6 x 200m rampas + 10´cc)
Semana de "crash training", depois de 3 dias parado,series e 2h10´de corrida em dois dias seguidos. O corpo aguentou-se... mas a preguiça nao se foi embora!
Esta semana que começa em Pinto (Madrid y Pueblo do Alberto Contador) quero correr todos os dias pelo menos meia horita, para ir subindo gradualmente.
Resultado Etapa: 1 Brice Feillu FRA AGR 06:11:31 2 Christophe Kern FRA COF a 00:00:05 3 Johannes Fröhlinger GER MRM a 00:00:25 4 Rinaldo Nocentini ITA ALM a 00:00:26 5 Egoi Martinez ESP EUS a 00:00:45 6 Christophe Riblon FRA ALM a 00:01:05 7 Jérôme Pineau FRA QST a 00:02:32 8 José Ivan Gutierrez ESP GCE a 00:03:14 9 Alberto Contador ESP AST a 00:03:26 10 Cadel Evans AUS SIL a 00:03:47 11 Andy Schleck LUX SAX m.t. 12 Bradley Wiggins GBR GRM m.t. 13 Frank Schleck LUX SAX m.t. 14 Levi Leipheimer USA AST m.t. 15 Lance Armstrong USA AST m.t.
Geral
1 Rinaldo Nocentini ITA ALM 25:44:32 2 Alberto Contador ESP AST a 00:00:06 3 Lance Armstrong USA AST a 00:00:08 4 Levi Leipheimer USA AST a 00:00:39 5 Bradley Wiggins GBR GRM a 00:00:46 6 Andréas Klöden GER AST a 00:00:54 7 Tony Martin GER THR a 00:01:00 8 Christian Vande Velde USA GRM a 00:01:24 9 Andy Schleck LUX SAX a 00:01:49 10 Vincenzo Nibali ITA LIQ a 00:01:54
… E dos dias que faltam para o final, este rapaz da minha idade voltou ao fim de três anos, depois de divórcios, festas, muitas viagens de avião, copos e… maratonas! Depois disto, fazer o que ele faz ainda… é de valor! Mas vejam o vídeo…
Há males que vêm por bem, pois para além das dores nas costas, a desmotivação e a preguiça instalaram-se esta semana, no entanto no final da semana as dores de costas praticamente desapareceram (pelo menos à primeira vista…).
Amanhã começa “o maior espectáculo do mundo”. Para o Lance, visita regular deste blog, ou não… e fã incondicional dos Xutos, ou não… aqui fica um “videozito” de motivação…
Resumo da semana passada, que em termos atléticos, foi à Benfica… fraquinha!... Espero que o efeito “Jesus” me ponha a mexer! Poucos treinos, em parte devido a uma viagem a Málaga e por outro lado uma “moinha” nas costas que espero seja muscular (mazela dos 101km de Ronda?...) e que me dá bastante mau estar. Com tudo isto estou numa fase de transição. Vou tentar começar em Julho um plano para um qualquer objectivo que ainda não arranjei… (vai acabar por ser uma dessas maratonas de Outono!).
Dores nas costas, prova de 800m, muito calor, resfriado… fizeram com que nos últimos dias, não treinasse e hoje não estivesse presente na milha em Loures. Com este cenário, cheira-me que a corrida das fogueiras também já era!
Regresso às competições de pista dentro do esperado… infelizmente!
No entanto a jornada de hoje foi bastante positiva pelo convívio e pelas sensações, para quem já fez atletismo “ir à pista” é sempre especial, é o atletismo puro e duro (mesmo quando a pista é de terra!!!).
Durante a tarde para dar mais pica ao duelo com o meu irmão, lembrei-me de desafiar o Pedro Monteiro, que sempre que lhe conto os meus tempos e os do meu irmão, se parte a rir, pois ainda tem como referencial, os tempos que ele fazia quando deixou de correr (e este menino foi “mundialista” júnior nos 10km e pra além de sub-30´ aos 10km, tem também 1h05´à meia maratona). Como o homem continua a treinar regularmente… natação e não é de ter medo… lá disse que sim e estava o baile armado!
No “tartanterra” do Paúl, logo no aquecimento vi que a coisa ia estar complicada para acompanhar os meus colegas, nas rectas de 100m ficava com 10m de atraso, os meus receios tornavam-se realidade, o treino de sexta feira passada (600m para 2´05´´+500m para 1´41´´ + 400m para 1´15´´, com 3´de intervalo entre cada série) já me tinha feito ver que iria ser muito difícil baixar os 2´30´´ (que era também o objectivo do meu irmão), o Pedro Monteiro confessou mais tarde que achava que pelo menos 2´20´´ fazia (lá está quando um gajo não treina, nem faz ideia do que custa!).
Depois de ter quase desistido de participar, uma vez que queriam que eu corresse numa série com miúdas e atletas veteranos, lá consegui fazer ver ao juiz que ter vindo do Cartaxo e ao fim de 15 anos voltar a correr 800m, era para ser com o meu irmão e com o meu amigo (o homem lá compreendeu e a coisa fez-se). Na partida perdi logo 30-40m as duas gazelas (ok, gnu e javali…), mas eu estava ali para demonstrar que os hipopótamos são uns falsos lentos… a coisa foi-se mantendo até aos 500m com o Pedro Monteiro a puxar pelo meu irmão e eu 40-50m mais atrás (mas eu ia confiante, ao fim e ao cabo continuava em prova e 100m atrás tinha-me passado mesmo pela cabeça desistir!), aqui o Pedro berrou e o meu irmão ganhou uns quantos metros de avanço, eu lá fui, sempre animado por um final à Borzakowski… que afinal não aconteceu!
Quanto a tempos finais, o meu irmão lá conseguiu uns 2´29´´ eu uns 2´36´´, com o Pedro pelo meio (aguardamos os tempos oficiais).
Seguiu-se um Jantar convívio no McDonalds de Torres Vedras, juntamente com o Cristóvão (irmão mais novo do Pedro :-)) e regresso a casa, com a forte motivação para começar a trabalhar a velocidade!
Aqui ficam as fotos tiradas pelo Cristóvão.
"Os três estarolas!"
"O estilo está lá todo, só falta o pique..." :-)
"Pedro Monteiro num estilo: Phelps morde-te de inveja"
"A luso-cubana Yahima Ramirez, quarta do 'ranking' mundial e medalha de ouro na Taça do Mundo de Lisboa, iniciou a etapa de Madrid com uma derrota, com a espanhola Raquel Prieto Madrigal (waza-ari) e passou logo à repescagem.
No quadro secundário, Ramirez chegou à medalha de bronze depois de vencer as holandesas Karin Van Dijk (ippon) e Cláudia Zwiers (por decisão dos juízes).
O resultado de hoje deverá manter a judoca no quarto lugar do 'ranking' mundial, agora com 348 pontos, embora Yahima já se encontre na fase de 'descartar' resultados, visto que a tabela integra os cinco melhores desempenhos.
Madrid deu à judoca luso-cubana mais 40 pontos, mas Yahima terá que descartar 20 pontos, para integrar esses 40, o que fará com que se situe nos 348 pontos, mantendo a quarta posição." Fonte:LUSA
Esta semana dei seguimento à estratégia de, pouco volume, maior intensidade (apesar das dores nas costas que ando a sentir…) e apesar de ficar muito desiludido com o treino de sexta feira, o importante é continuar a mexer-me… e na próxima terça feira ver o que é que dá a competição de 800m em Torres Vedras (em que o objectivo é baixar os 2´30´´) em que defrontarei o meu irmão. Menos mal, que vou ter direito a desforra poucos dias depois na milha de Loures!
Durante os últimos cinco, quase seis anos, este senhor teve como função cuidar do palco da “catedral”, que tal como a equipa principal teve altos e baixos, mas nunca foi pelo relvado que as “estrelas não brilharam” o que deviam… Aos setenta e quatro anos é um bom exemplo de como empenho e dedicação não se perdem com a idade.
Ontem foi o seu último dia de trabalho no relvado da Luz, não por vontade própria, mas porque no SLB, a relva é como o resto, não se valoriza muito os que, ano após ano, vão dando o melhor de si na função que desempenham no clube.
O sr Joaquim e os colegas (sim porque ele faz parte de uma equipa) deixam assim a manutenção do relvado da Luz, com o tapete num nível de qualidade muito difícil de atingir (as pessoas não imaginam o difícil que é “convencer” a relva a crescer num rectângulo rodeado por imensas “paredes” encarnadas, onde a luz escasseia tanto como os títulos no futebol).
Aqui fica a minha homenagem sincera e os votos de felicidade para o futuro.
Às vezes chegar depois de todos os outros, pode ser sinal de vitória. O major Phil Packer ficou paraplégico no Iraque e apesar de os médicos lhe terem dito que nunca voltaria a andar, ele provou que não era bem assim… demorou duas semanas (à razão de duas milhas por dia), mas concluiu a maratona de Londres.
Este homem quer angariar um milhão de libras esterlinas, completando desafios desportivos, saiba mais sobre este projecto em http://www.philpacker.com/ .
Resumo de uma semana atlética… suave… que o tempo é de recuperação e mudança de chip! Durante uns tempos vou tentar fazer volumes ainda mais reduzidos do que é costume e tentar aumenta os ritmos de corrida (na natação e bicicleta não modifico nada, devagar, devagarinho…). Em relação à semana propriamente dita, tive muitas limitações, devido à contractura no gémeo esquerdo, pelo que treinei poucos dias e quando treinei corrida ressenti-me sempre no final. Melhores dias virão…
A minha próxima prova, será um duelo fraticida... em 800m!
"Passeando no Youtube, dei com a final dos 800m em Munique 72... simplesmente fantástica a atitude (anos mais tarde o Said Aouita e o Yuri Borzakowski fariam também corridas assim, mas esta é uma final olimpica!).
Hoje no FreePort (Alcochete) na loja da Reebok, encontrei uma daquelas promoções porreiras... leve dois artigos pague apenas um (o mais caro, claro) e assim sendo, aproveitei para trazer dois pares dos Road Plus KFS V por apenas €69 (€34,5 por cada par, quando o valor normal ronda os €100!!!).
Não sei durante quanto tempo, vai durar... mas é aproveitar!
Fim de semana de alegrias desportivas, no sábado o meu filho teve a primeira competição no Judo, onde mais importante que o resultado foi a atitude que teve, sempre atento aos combates dos colegas e dando o melhor que tinha, nos “seus”.
Hoje, dezasseis anos e muitos kilos depois… uma vitória numa corrida, não foi na geral, mas no escalão… e logo num escalão especial… o dos 90kg aos 99kg! Pela primeira vez em Portugal, realizou-se uma corrida em que o principal objectivo é ter a participação de pessoas que normalmente não praticam este desporto, na maioria dos casos por terem “peso a mais”, assim os escalões foram feitos por classes de peso, com intervalos de 10kg, terminando nos <100kg (ganho pelo meu amigo e colega de fadigas do tempo do bairro da Sacor, José Sousa).
Quanto à prova, esteve bem organizada, mas com um percurso, na minha opinião demasiado duro, muitas subidas e descidas (isto tendo em conta, que o principal objectivo, tal como disse o António Campos da Xistarca, era trazer novos “atletas” para as corridas) e que deveria ser de 6km (menos para uns, mais para outros, como no meu caso, devido a má sinalização de uma parte do percurso que levou alguns atletas a percorrerem mais 400m, após comparação das distâncias percorridas no meu Garmin com o de outro atleta). Desde a partida fui controlando os “adversários” e o ritmo, mas as subidas e a contractura no gémeo esquerdo que me apareceu aos 4km, fizeram com que os últimos 2km fossem feitos calmamente, tentando evitar “males maiores”, sendo passado por alguns atletas, mas nenhum do meu peso! :-)
Após alguma demora foi feita a entrega dos prémios, com a particularidade (que pôs muita gente a rir) de que, quando chamados ao pódio, os atletas eram pesados e o seu peso anunciado ao público… Por curiosidade, tanto eu como o 2º classificado no nosso escalão, acusámos o mesmo peso: 93,4Kg!
De regresso, almoço em casa dos meus pais, para ouvir o relato do meu irmão sobre a sua participação na milha de Sacavém (prova que me traz muitas recordações e na qual espero participar no próximo ano).
Vencedores dos escalões 90-99kg e > 100kg (formosos e atléticos :-))
Semana tranquila, recuperando das mazelas… Apesar de ter andado meio abananado os primeiros dias, acabo a semana com boas sensações. Terça feira foi o pior dia, cheguei mesmo a pensar que ia ficar de cama, mas o anti inflamatório que comecei a tomar aguentou-me e lá consegui chegar a hoje sem amigdalites nem resfriados. A parte articular está porreira, as bolhas nos pés já não me incomodam e apenas a parte superior dos quadricipedes apresenta algumas moléstias.
Há aproximadamente um ano, depois de finalizar o Ironcat (objectivo a que me tinha proposto cerca de dois anos antes) disse que correr 100km era mais difícil do que fazer um Ironman e que eu nunca na vida iria fazer tal “loucura”, mas a verdade é que durante o tempo que se seguiu, transformei essa ideia no objectivo desportivo do ano de 2009, sempre com achando que se conseguisse estar na partida, tudo seria possível… Foi assim que nestes últimos três meses fui treinando (sempre menos do que o considerado ideal, mas adaptando o treino, nomeadamente com a inclusão de um treino longo ao fim de semana, maior do que alguma vez tinha feito) 50 a 60 km/semana de corrida complementados com alguns treinos de BTT.
Ontem pelas 11horas da manhã, com a saída acabei por fazer o mais difícil (estar na partida), a partir daí era ver no que dava… Para começar o principal adversário foi… o calor, dos 21ºC previstos, cedo se viu que iria ser um dia de 27ºC-28ºC, por isso comecei com calma tentando não passar das 130ppm. Com esta táctica cheguei aos 30km com 2h53´ e iniciei a primeira das longas subidas, caminhando até aos 35km, quando cheguei ao posto de abastecimento, ia bastante esgotado (inclusive com dor de burro e tinha passado os últimos 5km a andar!) hidratei-me o melhor que pude e pelo sim pelo não tomei 400mg de ibuprofeno. A partir de aqui foi caminhar nas subidas e trotar nas rectas e descidas, bebendo tudo o que apanhava pela frente. Aos 65km, outra aflição, o abastecimento esperado demorava em aparecer, de tal forma que comecei a ver a coisa mal parada, pedindo água por duas vezes a companheiros de fadiga, um dos quais português que corria pela Açoreana. Menos mal que em Setenil a minha mulher e o meu filho estavam numa esplanada (que me entregaram uma luz frontal para a noite, comprada já durante o decorrer da prova!...) e lá emborquei um Icetea e uma garrafa de água, o que me permitiu chegar já quase recomposto ao tão esperado posto de abastecimento, onde tomei mais 400mg de ibuprofeno e iniciar mais uma dura subida, à qual se seguiu uma mais dura descida e onde tive o primeiro susto, uma caimbra na perna direita, que fez com que a maior parte da descida fosse feita também a andar em vez de a correr!
Apesar do desgaste e da fadiga acabei por chegar ao km77, ao quartel da legião, onde para alem do abastecimento, tinha uma mochila com roupa para enfrentar o frio da noite, no entanto ao olhar para o cronometro, verifiquei que ainda ia dentro das 8horas de prova, pelo que disse a mim mesmo que 25km seriam no máximo 2h – 2h30´ (grande erro!..) pelo que nem fui à procura da mochila, bebi uma coca-cola, comi uma banana e “ala que se faz tarde” atacando outra subida duríssima, à qual se seguiu mais uma descida que foi feita a muito custo tal era a inclinação.
Quando parecia que o mais difícil estava feito, cheguei ao km 90 e de repente caimbras em ambas as pernas e pânico… parei, alonguei, caminhei… parei, alonguei, caminhei… e assim sucessivamente até ao abastecimento do km 95, onde para além de bananas pedi na ambulância mais 600mg de ibuprofeno (as moças só me queriam dar um comprimido, mas lá as convenci a darem-me mais meio comprimido :)) e preparei-me mentalmente para trotar os 3km que antecediam a ultima subida de apenas 1km, mas de muita inclinação.
Quando finalmente cheguei lá acima e me preparava para correr o último km, fracturei o dedo do pé!... não, afinal foi apenas uma bolha que rebentou, mas garanto-vos que a sensação que me deu foi a de que se tinha partido o dedo! Depois de dizer a mim mesmo que agora já não havia dor que me impedisse de chegar, começo um sprint para a meta ao qual o meu filho se juntou (com bastante facilidade…) e passámos a meta juntos.
Depois de terminar houve tempo para comer um prato de macarrão e uma coca-cola, oferecidos pela organização, ir à tenda dos “podologos” cuidar dos pés (as bolhas são até esta hora a minha principal mazela) e depois à tenda dos fisioterapeutas levar uma massagem (onde o professor que orientava os estudantes que davam apoio aos atletas, se ocupou de mim pessoalmente e confirmou o que eu já suspeitava: “eres um tio muy fuerte” (leia-se, gordo) e “el tuyo tiene duplo mérito” (leia-se, dedica-te a outra coisa).
Bem, para terminar agradecer à minha família pelo apoio que me deu, sem a Elsa de certeza que não podia escrever esta crónica e dizer que apesar de não ter vontade de repetir, foi uma experiência interessante e permitiu verificar que os nossos limites estão mais para além do que nós imaginamos.
Aconselho a todos os que tiverem vontade de experimentar, que esta prova não é apenas uma ultra maratona, é também uma prova de montanha (penso que se pode considerar assim), mais do que capacidade para correr, há que ter uma grande resistência muscular (o que infelizmente não é o meu caso).
Quanto à classificação, 30º na categoria Marcha Civil VET com o tempo de 12h14´10´´.
Amanhã parto em direcção a Ronda, onde sábado farei a minha estreia em ultramaratonas. Depois de uma preparação tranquila as duas últimas semanas não foram as ideais (mas comigo nunca são…) e a contractura do último sábado não foi suficiente para me tirar moral, fez-me no entanto perceber que o mais importante é chegar ao fim nem que tenha de ir toda a prova a andar (ao fim ao cabo vou participar na prova como marchador), para que no fim possa dizer… prueba superada!
A todos os que me apoiaram e desejam sorte o meu obrigado.
Para o Mouse e para o Bri a melhor das sortes.
Termino com o espírito dos gladiadores quando entravam na arena:” Salve César! Aqueles que estão prestes a morrer saúdam-te!”
Semana complicada, depois de quatro dias sem correr, na quinta feira tive más sensações na corrida que fiz, no entanto na sexta andei durante 5h15´ de saco às costa pelas encostas do campo de golfe de Amarante terminando com um trote de 15´ sempre sem esforço e sentindo que estava a fazer um bom treino de adaptação a esforços prolongados.
Ontem fiz um treino de 90´de corrida em Estremoz que acabou com contractura (faltavam 5´para terminar!...) se calhar por levar umas sapatilhas emprestadas… ou por não ter ido à massagem esta semana… ou se calhar porque estou todo roto e não dou conta… O problema é que se foi embora toda a confiança que tinha em relação à prova, por que mesmo que até sábado deixe de sentir a moínha no gémeo de certeza que irei toda a corrida, marcha, caminhada, rastejamento!... a pensar nisto. Bom mas vamos ter Fé (isto é a minha costela Benfiquista a falar). Hoje ainda experimentei correr, mas ao fim de 5´as dores já se faziam sentir de tal forma que voltei a casa e fiz 50´de BTT para justificar o banho.
Aqui fica o resumo do treino numa semana que deveria de ter sido de “alguma carga”.
Aqui fica uma reportagem sobre a prova do ano passado, onde Portugal foi representado entre outros atletas, pelo melhor ultramaratonista de Vale Moinhos – o Mouse, com um tempo de 10h 22´(melhor tempo entre os Tugas presentes).
Depois de 4 dias de completa inactividade desportiva (não de descanso) devido a vários factores dos quais destaco o calor que se fez sentir e uma preguicite aguda, voltei hoje a correr… 45´lentos, até porque queria fazer pelo menos uma hora… com muito más sensações, as pernas pareciam chumbo! Amanhã vou fazer treino específico, 18 buracos a pé… no campo de golfe de Amarante (para quem não conhece, trata-se de um dos campos em Portugal, com relevo mais íngreme), o que dará para aí umas 4 horitas com o saco às costas, a subir e a descer!
Sábado e domingo tentarei fazer um treino longo de corrida e algo de BTT em Estremoz, depois… Tapering*!
*Tapering, in the context of sports, refers to the practice of reducing, or tapering off, exercise in the days just before an important competition.[1] Tapering is customary in many endurance sports, such as the marathon, athletics and swimming. For many athletes, a significant period of tapering is essential for optimal performance. The tapering period frequently lasts as much as a week or more.
Resumo de uma semana de recuperação, uma vez que a anterior me deixou … de rastos! Assim depois de ter descansado na segunda feira, na terça corri devagar 45´no Algarve com tão más sensações que na quarta, nem me chateou não ter tido tempo para treinar. Quinta feira tentei iniciar o meu ciclo de dureza, mas sempre com muito cansaço. Nos três dias de fim de semana, entre calor e 3 festas de anos, acabei por não fazer metade do que tinha previsto, hoje então, nada…
Aqui fica o resumo de mais uma semanita , que tal como as anteriores, foi soft até ao fim de semana altura em que aproveitei o convite do meu amigo Nobre para mais um treino “psicológico” de longa duração… Hoje 10km a ritmos mais elevados do que estou habituado mas sem me ressentir a nível muscular (acabo de ver no blog do meu irmão que acabámos a 4´/Km). Porreiro, Pá!...
Gloriosa jornada atlética, com o regresso dos "manos" à estrada... acompanhados do resto da familia, numa corrida de 10km...do Benfica, claro!!!
Depois das 4horas de treino ontem, a vontade não era muita, mas lá fui para ajudar o meu irmão a baixar dos 45´e acompanhar a estreia da minha mulher e cunhada numa corrida (a de 5km). Foi um bom teste, pois senti-me sempre bem a 4´30´´/km e muscularmente não me ressenti, acabámos por fazer menos de 44´ por isso correu muito bem. Quanto à restante equipa terminaram em 1h01´... o que está dentro do aceitavel! :-)
Pareceu-me tudo muito bem organizado num percurso engraçado (com uma passagem por dentro do Estádio) e com um bom ambiente festivo!
Este post era para ser o resumo do treino semanal, mas passei pelo blog do Talin (que aconselho como melhor curso de iniciação aos triatlos longos) e fui rever os posters: Fantásticos!!! Aqui ficam alguns:
Quanto a treinos foi mais do mesmo, suave durante a semana, duro no sábado!
Hoje para trabalhar a velocidade, corrida do Tejo, seguindo a lógica (ou não) de se o meu marathon pace estiver em 4´20´´ e na meia do Porto ter aguentado os 4´10´´, tentar fazer 10km a 4´/Km. Resultado: 39´55´´ Garmin forerunner(tempo oficial 40´05´´´, tempo chip 39´54´´), mas sem boas sensações. Curioso, ao contrário de há uns anos atrás, quanto mais curta a distância, maior dificuldade (já não consigo ir a arfar, vou sempre com a respiração controlada, até onde o corpo deixa!). Daí a necessidade de voltar a fazer provas mais curtas. 
Ao ler a sua vida, fui levado ao atletismo dos meus tempos de menino, onde se vibrava com as façanhas do Lopes, Mamede e Leitão e onde mais que dinheiro e fama os atletas trabalhavam em conjunto para evoluir e… competiam nas mais diversas distâncias e pisos, em grandes despiques!
No quadro secundário, Ramirez chegou à medalha de bronze depois de vencer as holandesas Karin Van Dijk (ippon) e Cláudia Zwiers (por decisão dos juízes).
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